Os cânones e os princípios da catalogação, e os princípios do rda: aproximações e rupturas
[ISKO Brasil, v.6, 2019; 412-418]
jnl-artile
Os cânones e os princípios da catalogação, e os princípios do rda: aproximações e rupturas

Resumo: Imprescindível no delineamento teórico e na prática da catalogação, os Princípios exercem papel fundamental no desenvolvimento de padrões, códigos e normas que orientam o serviço catalográfico. Em 1938 e em 1964, S. R. Ranganathan propôs Cânones da Catalogação. Em 1961, assistiu-se à publicação da Declaração dos Princípios Internacionais de Catalogação. Com novas edições publicadas em 2009 e em 2016, que consideraram os avanços tecnológicos e novas possibilidades de usos dos catálogos pelos usuários, esses fatores levaram, também, à revisão do Código de Catalogação Anglo-Americano 2ª edição (AACR2), o que acarretou o desenvolvimento do Resource Description and Access (RDA). Destarte, questiona-se se os Cânones e os Princípios da Catalogação dialogam com os Princípios norteadores do RDA. O objetivo geral desta pesquisa é identificar a relação entre os Cânones e os Princípios da catalogação com os princípios orientadores do desenvolvimento do RDA. Para isso, recorre-se aos objetivos específicos de [1] analisar os Cânones de Ranganathan; [2] analisar a Declaração dos Princípios Internacionais de Catalogação; [3] analisar os princípios e objetivos do desenvolvimento do RDA. Nesse percurso de pesquisa, adotaram-se procedimentos metodológicos de abordagem qualitativa, de natureza aplicada, com objetivos exploratórios e descritivos. Como resultado, concluiu-se que os princípios da generalização, consistência, compatibilidade, não redundância e especificidade aproximam-se tanto dos Cânones quanto da Declaração Internacional; que estrutura de referência aproxima-se dos Cânones, mas não da Declaração; que clareza, de uso fácil e eficiente, adaptabilidade e racionalidade aproximam-se da Declaração, mas não dos Cânones; e que abrangência e circulação mostraram-se inovadores nos Princípios que regem o RDA.

Palavras-chave: Cânones da Catalogação. Princípios da Catalogação. Resourse. RDA. Ranganathan.



Abstract: Essential in the theoretical delineation and in the practice of cataloging, the Principles play a fundamental role in the development of standards, codes and norms that guide the catalog service. In 1938 and 1964, S. R. Ranganathan proposed Canons of Cataloging. In 1961, the Declaration of International Principles of Cataloging was published. With new editions published in 2009 and 2016, which considered the technological advances and new possibilities of users´ use of the catalogs, these factors also led to the revision of the Anglo-American Cataloging Code 2nd edition (AACR2), which has led to the development of Re-source Description and Access (RDA). Thus, it is questioned whether the Canons and the Principles of Cataloging day-log with the Guiding Principles of the RDA. The general objective of this research is to identify the relationship between the Chambers and the Principles of cataloging with the guiding principles of the development of the RDA. In order to do so, it re-runs the specific objectives of [1] analyzing the Ranganathan Canons; [2] review the Declaration of International Cataloging Principles; [3] analyze the principles and objectives of the development of the RDA. In this research, qualitative methodological procedures of an applied nature were adopted, with exploratory and descriptive objectives. As a result, it was concluded that the principles of generalization, consistency, compatibility, non-redundancy, and specificity approximate both the Canons and International De-clarification; which structure of reference approaches the Canons, but not the Declaration; that clarity, of easy and efficient use, adaptability and rationality, approximates the Declaration, but not of the Canons; and that breadth and circulation proved to be innovative in the Principles Governing the RDA.

Keywords: Description and Access. Cataloging Canons. Principles of Cataloging.



Como citar
MACHADO, R. S.; ZAFALON, Z. R. Os cânones e os princípios da catalogação, e os princípios do rda: aproximações e rupturas. , p. 412-418, . Disponível em: http://hdl.handle.net/20.500.11959/brapci/125344. Acesso em: 27 set. 2023.

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NLP
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Descriptorissue:120810-20191104064148 (pt-BR) 3
TitleOs cânones e os princípios da catalogação, e os princípios do rda: aproximações e rupturas (pt-BR) 3
AuthorMACHADO, Raildo de Sousa (pt-BR) 1
AuthorZAFALON, Zaira Regina (pt-BR) 1
Nome da PulicaçãoISKO Brasil (pt-BR) 1
Sessãojnl-artile (pt-BR) 1
hasAbstractImprescindível no delineamento teórico e na prática da catalogação, os Princípios exercem papel fundamental no desenvolvimento de padrões, códigos e normas que orientam o serviço catalográfico. Em 1938 e em 1964, S. R. Ranganathan propôs Cânones da Catalogação. Em 1961, assistiu-se à publicação da Declaração dos Princípios Internacionais de Catalogação. Com novas edições publicadas em 2009 e em 2016, que consideraram os avanços tecnológicos e novas possibilidades de usos dos catálogos pelos usuários, esses fatores levaram, também, à revisão do Código de Catalogação Anglo-Americano 2ª edição (AACR2), o que acarretou o desenvolvimento do Resource Description and Access (RDA). Destarte, questiona-se se os Cânones e os Princípios da Catalogação dialogam com os Princípios norteadores do RDA. O objetivo geral desta pesquisa é identificar a relação entre os Cânones e os Princípios da catalogação com os princípios orientadores do desenvolvimento do RDA. Para isso, recorre-se aos objetivos específicos de [1] analisar os Cânones de Ranganathan; [2] analisar a Declaração dos Princípios Internacionais de Catalogação; [3] analisar os princípios e objetivos do desenvolvimento do RDA. Nesse percurso de pesquisa, adotaram-se procedimentos metodológicos de abordagem qualitativa, de natureza aplicada, com objetivos exploratórios e descritivos. Como resultado, concluiu-se que os princípios da generalização, consistência, compatibilidade, não redundância e especificidade aproximam-se tanto dos Cânones quanto da Declaração Internacional; que estrutura de referência aproxima-se dos Cânones, mas não da Declaração; que clareza, de uso fácil e eficiente, adaptabilidade e racionalidade aproximam-se da Declaração, mas não dos Cânones; e que abrangência e circulação mostraram-se inovadores nos Princípios que regem o RDA. (pt-BR) 3
hasAbstractEssential in the theoretical delineation and in the practice of cataloging, the Principles play a fundamental role in the development of standards, codes and norms that guide the catalog service. In 1938 and 1964, S. R. Ranganathan proposed Canons of Cataloging. In 1961, the Declaration of International Principles of Cataloging was published. With new editions published in 2009 and 2016, which considered the technological advances and new possibilities of users´ use of the catalogs, these factors also led to the revision of the Anglo-American Cataloging Code 2nd edition (AACR2), which has led to the development of Re-source Description and Access (RDA). Thus, it is questioned whether the Canons and the Principles of Cataloging day-log with the Guiding Principles of the RDA. The general objective of this research is to identify the relationship between the Chambers and the Principles of cataloging with the guiding principles of the development of the RDA. In order to do so, it re-runs the specific objectives of [1] analyzing the Ranganathan Canons; [2] review the Declaration of International Cataloging Principles; [3] analyze the principles and objectives of the development of the RDA. In this research, qualitative methodological procedures of an applied nature were adopted, with exploratory and descriptive objectives. As a result, it was concluded that the principles of generalization, consistency, compatibility, non-redundancy, and specificity approximate both the Canons and International De-clarification; which structure of reference approaches the Canons, but not the Declaration; that clarity, of easy and efficient use, adaptability and rationality, approximates the Declaration, but not of the Canons; and that breadth and circulation proved to be innovative in the Principles Governing the RDA. (en) 3
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