Resumo: O termo arquitetura tem sua gênese na Antiguidade e está associado a construir ou edificar. Porém, o arquiteto romano Marco Vitrúvio, no século I a.C., agregou outros valores a esse conceito: solidez, beleza e utilidade. Na contemporaneidade, tal termo ressurge com esse mesmo propósito, porém, atrelado ao ambiente informacional, sendo denominado Arquitetura da Informação (AI), proposta defendida pelo arquiteto Richard Saul Wurman, para a organização da informação, pragmática da biblioteconomia, desde a sua origem. É, pois, nesse sentido que o trabalho se insere, discutindo o conceito de AI como uma ferramenta de mediação e acesso aos conteúdos registrados no prontuário do paciente, ratificando a organização da informação centrada no usuário. Para tanto, questiona-se: como podemos aplicar a Arquitetura da Informação na organização, mediação e acesso aos conteúdos dos prontuários do paciente? O objetivo da pesquisa é investigar a aplicabilidade da AI no contexto da organização dos prontuários do paciente, visando à mediação e acesso informacional dessas fontes. A metodologia de sustentação teórica é a fenomenologia. O estudo empírico foi em um corpus constituído por 05 prontuários. Os resultados mostram que é possível aplicar a AI na organização do prontuário, levando em conta a espacialidade da informação, a função (acessibilidade e fluxo), estética (padronização de cabeçalhos e atualização) e solidez (confiabilidade, segurança, confidencialidade). Com essas possibilidades o prontuário pode se tornar um documento de emancipação e autonomia, sem, no entanto perder sua função, identidade, sua pertença ao paciente e à instituição, respeitando os aspectos legais de uso e guarda desses documentos. Palavras-chave: Arquitetura da informação. Prontuários do paciente. Acessibilidade.
Palavras-chave:
propriety | value |
---|---|
Descriptor | Arquitetura da informação: uma ferramenta de mediação e acesso aos Prontuários eletrônicos do Paciente MENESES, Bruno Carvalho; RAULINO NETO, Hilton Francisco Rodrigues; GIRãO, Igor Peixoto Torres Múltiplos Olhares em Ciência da Informação, n. 2, v. 3, 2013. (Gt 6) (pt-BR) 3 |
Identificador | http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/moci/article/view/2140 (pt-BR) 3 |
Title | Arquitetura da informação: uma ferramenta de mediação e acesso aos Prontuários eletrônicos do Paciente (pt-BR) 3 |
Author | MENESES, Bruno Carvalho (pt-BR) 1 |
Author | RAULINO NETO, Hilton Francisco Rodrigues (pt-BR) 1 |
Author | GIRãO, Igor Peixoto Torres (pt-BR) 1 |
Access Link | http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/moci/article/view/2140/1335 (pt-BR) 3 |
Issue | Múltiplos Olhares em Ciência da Informação, n. 2, v. 3, 2013. (pt-BR) 2 |
Nome da Pulicação | Múltiplos Olhares em Ciência da Informação (pt-BR) 1 |
Sessão | Gt 6 (pt-BR) 1 |
Disponibilizado | 2014-06-03 (pt-BR) 1 |
hasAbstract | O termo arquitetura tem sua gênese na Antiguidade e está associado a construir ou edificar. Porém, o arquiteto romano Marco Vitrúvio, no século I a.C., agregou outros valores a esse conceito: solidez, beleza e utilidade. Na contemporaneidade, tal termo ressurge com esse mesmo propósito, porém, atrelado ao ambiente informacional, sendo denominado Arquitetura da Informação (AI), proposta defendida pelo arquiteto Richard Saul Wurman, para a organização da informação, pragmática da biblioteconomia, desde a sua origem. É, pois, nesse sentido que o trabalho se insere, discutindo o conceito de AI como uma ferramenta de mediação e acesso aos conteúdos registrados no prontuário do paciente, ratificando a organização da informação centrada no usuário. Para tanto, questiona-se: como podemos aplicar a Arquitetura da Informação na organização, mediação e acesso aos conteúdos dos prontuários do paciente? O objetivo da pesquisa é investigar a aplicabilidade da AI no contexto da organização dos prontuários do paciente, visando à mediação e acesso informacional dessas fontes. A metodologia de sustentação teórica é a fenomenologia. O estudo empírico foi em um corpus constituído por 05 prontuários. Os resultados mostram que é possível aplicar a AI na organização do prontuário, levando em conta a espacialidade da informação, a função (acessibilidade e fluxo), estética (padronização de cabeçalhos e atualização) e solidez (confiabilidade, segurança, confidencialidade). Com essas possibilidades o prontuário pode se tornar um documento de emancipação e autonomia, sem, no entanto perder sua função, identidade, sua pertença ao paciente e à instituição, respeitando os aspectos legais de uso e guarda desses documentos. Palavras-chave: Arquitetura da informação. Prontuários do paciente. Acessibilidade. (pt-BR) 3 |
hasFileStorage | _repository/710/2018/09/oai_ojs_testes_eci_ufmg_br_article_2140#00053.pdf () 1 |
hasId | Arquitetura da informação: uma ferramenta de mediação e acesso aos Prontuários eletrônicos do Paciente MENESES, Bruno Carvalho; RAULINO NETO, Hilton Francisco Rodrigues; GIRãO, Igor Peixoto Torres Múltiplos Olhares em Ciência da Informação, n. 2, v. 3, 2013. (Gt 6) () 3 |
Source | Múltiplos Olhares em Ciência da Informação - ISSN 2237-6658; v. 3, n. 2 (2013) (pt-BR) 3 |
Source | 2237-6658 (pt-BR) 3 |