Das cartas iluministas às listas de discussão | DataGramaZero, v. 1, n. 3, 2000 | 2000 - Brapci
DataGramaZero, v. 1, n. 3, 2000

Das cartas iluministas às listas de discussão

From letters of iluminism to e-lists

Resumo: As primeiras revistas científicas nasceram como um prolongamento das cartas científicas do século 17; as cartas eram enviadas para as sociedades científicas que as imprimia, divulgando-as para a comunidade, como foi o caso da Royal Society of London. Foi só numa segunda fase, a partir de 1850 que as revistas científicas começam a assumir a funcionalidade que elas tem hoje, a de serem veículos para contribuições originais que denotam a noção de rede na estrutura cumulativa da ciência. A questão é, perguntar se a ciência continua a ser a representação privilegiada do real e mais que isso, em que medida as páginas web do tipo comerciais são menos nobres que as páginas ditas informacionais (acadêmicas). Em que medida as páginas pessoais (as homepages) são mais ou menos arbitrárias do que as páginas que passaram pelo processo do peer review. Tal como as cartas nunca foram exclusividade da ciência, também as listas são assinadas por mensageiros diversos. Nas listas pode-se optar por ser um ouvinte, um participante silencioso. Assim como nos clips de jornais eletrônicos promovidos pelas sociedades científicas atuais somos apenas leitores. Tão silenciosos quando da leitura de jornais impressos. As listas de discussão, por serem um tipo de escrita oralizada ou uma oralidade escrita funcionam mais como quadro de avisos do que propriamente discussão de temas. Eis aí uma hipótese a ser testada nas várias áreas do conhecimento.
Palavras-chave: Disseminação científica Carta iluminista Lista de discussão Divulgacao cientifica Comunicação científica
Abstract: The first scientific periodicals appeared as extensions of the seventeenth century scientific letters; these letters were sent to scientific societies, which printed them, disclosing them to the community, as did the Royal Society of London. Only later on, since 1850, the scientific journals begin to assume their modern functionality, as media to original contributions conceiving the idea of network in the cumulative structure of science. The question is whether science preserves its character of privileged representation of reality, and more, at what point commercial web pages have less nobleness than the so called informational ones (academic pages). Are the personal pages (homepages) less or more arbitrary than others which have passed through peer review procedures? The same as letters have never been a science exclusiveness, e-lists have messenger signatures from everywhere. On e-lists, you can be just a listener, a silent participant. The same as it happens in electronic newspaper clips from contemporary scientific societies, there we are just listeners. As silent as printed newspaper readers. As a kind of oralized writing or written orality, e-lists are rather boards than properly discussion of subjects. Here is an hypothesis to try in the several areas of knowledge.
Keywords: Scientific dissemination Letters of iluminism E-lists Scientific divulgation Scientific communication Mailing list
Mots clés:


MOSTAFA, S. P.; TERRA, M. C. Das cartas iluministas às listas de discussão. DataGramaZero, v. 1, n. 3, 2000.
MOSTAFA SPM; TERRA MCT. Das cartas iluministas às listas de discussão. Datagramazero. 2000;1(3).
MOSTAFA, S. P., & TERRA, M. C. (2000). Das cartas iluministas às listas de discussão. Datagramazero; 1(3).
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